Os desmatadores do Espírito Santo já não encontram mais vegetação nativa para destruir. No ano passado, foram desmatados no Espírito Santo 20 hectares, o equivalente a 20 campos de futebol (em 2012-2013, 14 hectares). O governo do Estado comemora. Entretanto, o resultado não é em função da fiscalização ou outras ações do Estado, e sim pela ausência de mata atlântica para que continue a degradação.
E mais: o governo Paulo Hartung tem débito antigo ao descumprir a Constituição Estadual, que determina a recuperação de 1% da área do terreno com mata nativa, até formar a reserva legal, que deve ter 20% da área total da propriedade.
O Espírito Santo tem ficado atrás no ranking nacional, todos os anos, porque ocorre o "efeito formiga". Como não há mais o que desmatar, os números passam a falsa impressão de que está próximo do desmatamento zero.
O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica do período 2013-2014 foi produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) de 2015. Foi divulgado em
São Paulo na quarta-feira (27), Dia Nacional da Mata Atlântica.
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