Por Natacha Rena
Talvez o dia de ontem (24/02/2016) tenha sido o dia Marco da entrega da América Latina para os EUA. O marco do fim das esquerdas na América Latina. Não porque foram derrotados lutando, mas sim, porque aceitaram o jogo, entregaram o país em troca de benécies pessoais. Eu, particularmente, acho que Getúlio foi muito mais honesto e elegante. Preferiu morrer. O sinal está dado. O PT, Dilma, desistem da luta. De qualquer campo de batalha. Chantageados pelos roubos que cometeram, abrem espaço para o avanço sem resistência dos EUA sobre o país e o continente. Obama já tem, desde os tempos que inventou de banir a cocaína da colômbia com seu falso projeto de guerra às drogas, tem uma grande base militar na Colômbia. Cuba se abre para o capital americano e vai receber alegremente a visita de Obama. Macri , com toda sua impopularidade imediata, já está preparando uma nova Israel na Argentina. República Dominicana sofre o golpe se ser apoiado por Lula e ter o marqueteiro João Santana. Peru acaba de sofrer um golpe dm seu projeto de construir conexão entre oceanos. Rafael, Evo, Maduro caindo de tanto atacados (e olha que o discurso da ecologia e das liberdades individuais imperou nestes países e os militantes da revolução colorida já até voltaram pra casa depois do serviço feito). E nós vamos assistir nosso continente virar oriente. Mas talvez não. O poder do Estado-capital norte-americano aqui tem todas as armas biopolíticas para conter as revoltas: leis anti-terror; meios de comunicação e igrejas pentecostais (produção de subjetividade requintada); controle digital da militância de esquerda; exércitos; velhos e novos partidos de direita (com discursos ambientais muito bem estruturados contra o desenvolvimentismo); ou seja, o opressor têm ao seu lado o oprimido, e assim, duvido de uma possível alternância se poder depois de um ciclo. Acredito que agora estamos de verdade na matrix neoliberal, dentro de sua nova fase, dentro de um capitalismo muito avancado, biopolítico. Enfim, Lazzaratto, você tinha toda razão!
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