Tipologias de conjuntos: residências comunitárias, siedlungen, unidades de habitação e superquadras
Texto base: Brasília: habitação em superquadras – Juan Antonio Zapatel Pereira Araújo
Diversas discussões em torna da habitação social levaram a diferentes resultados e tipologias de construção. Este post mostra quatro soluções encontradas por arquitetos e escolas diferentes, em período distintos:
1.Residência comunitária
Essa tipologia foi idealizada pelos construtivistas soviéticos nos anos 20. Os conjuntos eram formados através do agrupamento de células-tipo juntamente com equipamentos coletivos. A idéia era que os conjuntos funcionassem como “condensadores sociais”. Buscavam a “coletivização plena”do solo urbano, através do uso dos pilotis.
2.Siedlungen (Bauhaus)
Feitas entre 1925-33. Buscam a constituição de locais com forte coesão social, dentro da noção de vizinhança, através dos centros comunitários.
3.Unidades de habitação (Corbusier)
As unidades de habitação idealizadas por Le Corbusier eram unidades auto-suficientes dispostas em blocos de alta densidade populacional sobre pilotis. Sua implantação era independente à trama viária existente, mas o próprio edifício funcionava como uma “cidade”. Além dos apartamentos, os blocos continham equipamentos públicos e serviços privados dentro do edifício, acessado através de uma rua pública dentro do edifício.
4.Superquadras
As superquadras eram compostas basicamente por: moradia, espaços verdes e equipamentos. Os blocos que formavam as superquadras eram de até 6 pavimentos e sobre pilotis, a cada quatro superquadras se formava uma unidade de vizinhança. As unidades de vizinhança deveriam ter autonomia enquanto “bairro”, oferecendo os serviços primários sempre próximos as moradias.
A densidade populacional e as benfeitorias comuns pretendiam combater a segregação espacial, já que existiam modelos diferentes de apartamento para atender a diferentes classes.
Referências bibliográficas: : (Re) Discutindo o moderno. Cardoso, Luiz Antonio Fernandes., Oliveira, Olívia Fernandes de., DO.CO,MO.MO-Brasil, Universidade Federal da Bahia. Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. 1995.
Figura 01 e 02 - Residência comunitária Narkomfin, Rússia, 1927.
Figura 03 - Siedlungen, em Dessau, Alemnha do arquiteto Walter Gropius e a escola de Bauhaus, 1928.
Figura 04 - Siedlungen Bruchfeldstrasse.
Figura 05 e 06 - Unidade de habitação de Marselha, França, de Le Corbusier, 1947-1953.
Figura 07 e 08 - Superquadras, Brasília, de Lúcio Costa.
Texto base: Brasília: habitação em superquadras – Juan Antonio Zapatel Pereira Araújo
Diversas discussões em torna da habitação social levaram a diferentes resultados e tipologias de construção. Este post mostra quatro soluções encontradas por arquitetos e escolas diferentes, em período distintos:
1.Residência comunitária
Essa tipologia foi idealizada pelos construtivistas soviéticos nos anos 20. Os conjuntos eram formados através do agrupamento de células-tipo juntamente com equipamentos coletivos. A idéia era que os conjuntos funcionassem como “condensadores sociais”. Buscavam a “coletivização plena”do solo urbano, através do uso dos pilotis.
2.Siedlungen (Bauhaus)
Feitas entre 1925-33. Buscam a constituição de locais com forte coesão social, dentro da noção de vizinhança, através dos centros comunitários.
3.Unidades de habitação (Corbusier)
As unidades de habitação idealizadas por Le Corbusier eram unidades auto-suficientes dispostas em blocos de alta densidade populacional sobre pilotis. Sua implantação era independente à trama viária existente, mas o próprio edifício funcionava como uma “cidade”. Além dos apartamentos, os blocos continham equipamentos públicos e serviços privados dentro do edifício, acessado através de uma rua pública dentro do edifício.
4.Superquadras
As superquadras eram compostas basicamente por: moradia, espaços verdes e equipamentos. Os blocos que formavam as superquadras eram de até 6 pavimentos e sobre pilotis, a cada quatro superquadras se formava uma unidade de vizinhança. As unidades de vizinhança deveriam ter autonomia enquanto “bairro”, oferecendo os serviços primários sempre próximos as moradias.
A densidade populacional e as benfeitorias comuns pretendiam combater a segregação espacial, já que existiam modelos diferentes de apartamento para atender a diferentes classes.
Referências bibliográficas: : (Re) Discutindo o moderno. Cardoso, Luiz Antonio Fernandes., Oliveira, Olívia Fernandes de., DO.CO,MO.MO-Brasil, Universidade Federal da Bahia. Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. 1995.
Figura 01 e 02 - Residência comunitária Narkomfin, Rússia, 1927.
Figura 03 - Siedlungen, em Dessau, Alemnha do arquiteto Walter Gropius e a escola de Bauhaus, 1928.
Figura 04 - Siedlungen Bruchfeldstrasse.
Figura 05 e 06 - Unidade de habitação de Marselha, França, de Le Corbusier, 1947-1953.
Figura 07 e 08 - Superquadras, Brasília, de Lúcio Costa.
Oi gente, me desculpem pela posiçao das legendas das figuras, mas nao consegui consertar!!
ResponderExcluir=)