O que temos: mobilidade ou imobilidade urbana?
Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana, está cético quanto à eficácia da nova Lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana, que entra em vigor em abril próximo. Ao mesmo tempo, ele mostra a contradição do Brasil figurar como a sexta economia do mundo, e continuarmos a sacolejar apertados nos cata-jecas que consomem boa parte de nosso tempo apenas no exercício do direito de ir e vir. Torre de Babel Para ele, a Lei nº 12.587 ficará por conta das interpretações dos alcaides e “presidentes” das províncias que formam a sexta economia do mundo, ironiza nosso sempre atento Centofanti. Puxão de orelha Centofanti ensina que “reduzir as desigualdades e promover a inclusão social” pode começar com transportes públicos com tarifas aceitáveis, por exemplo. Mas fica a dúvida: “resta saber se em quantidade e disponibilidade para atender as necessidades sociais. Na Região Metropolitana da Grande São Paulo, sabemos que não”, critica. No princípio era o... A lei fala em “consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana”. Rogério Centofanti observa que o verbo melhor da frase não é “consolidar”, mas “implantar”. Ditadura O nosso internauta é categórico em afirmar que não existe nenhuma gestão democrática em assuntos de mobilidade urbana. “Políticos e tecnocratas (especialistas, como preferem) tomam decisões com base na política do puxadinho e das conveniências”. Pratos diferentes Ele acaba, ainda, com a tal de “equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo” na nova Lei da Mobilidade Urbana. “Não há equidade. Filé mignon nas áreas nobres e filé “miau” nas periferias”. Tudo dominado Quanto à “equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros”, Centofanti observa que os espaços públicos, vias e logradouros, embora custeados por toda a população, estão a serviço da mobilidade individual e privada (automóveis e motos), ou da mobilidade pública, mas privada (ônibus).
Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana, está cético quanto à eficácia da nova Lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana, que entra em vigor em abril próximo. Ao mesmo tempo, ele mostra a contradição do Brasil figurar como a sexta economia do mundo, e continuarmos a sacolejar apertados nos cata-jecas que consomem boa parte de nosso tempo apenas no exercício do direito de ir e vir. Torre de Babel Para ele, a Lei nº 12.587 ficará por conta das interpretações dos alcaides e “presidentes” das províncias que formam a sexta economia do mundo, ironiza nosso sempre atento Centofanti. Puxão de orelha Centofanti ensina que “reduzir as desigualdades e promover a inclusão social” pode começar com transportes públicos com tarifas aceitáveis, por exemplo. Mas fica a dúvida: “resta saber se em quantidade e disponibilidade para atender as necessidades sociais. Na Região Metropolitana da Grande São Paulo, sabemos que não”, critica. No princípio era o... A lei fala em “consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana”. Rogério Centofanti observa que o verbo melhor da frase não é “consolidar”, mas “implantar”. Ditadura O nosso internauta é categórico em afirmar que não existe nenhuma gestão democrática em assuntos de mobilidade urbana. “Políticos e tecnocratas (especialistas, como preferem) tomam decisões com base na política do puxadinho e das conveniências”. Pratos diferentes Ele acaba, ainda, com a tal de “equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo” na nova Lei da Mobilidade Urbana. “Não há equidade. Filé mignon nas áreas nobres e filé “miau” nas periferias”. Tudo dominado Quanto à “equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros”, Centofanti observa que os espaços públicos, vias e logradouros, embora custeados por toda a população, estão a serviço da mobilidade individual e privada (automóveis e motos), ou da mobilidade pública, mas privada (ônibus).
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