Pela
preservação da paisagem da Baía de Vitória!
Pela
preservação dos galpões 4 e 5 do Porto de Vitória!
Por negociações
justas entre a Codesa e os catraeiros!
Pela
discussão pública das obras de revitalização do Porto de Vitória!
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Porto em Debate. Facebook
A revitalização
do Cais Comercial de Vitória ampliará o pátio de cargas em cerca de 13 mil metros
quadrados; segundo consta com a demolição de galpões 4 e 5 do porto; e ainda,
com o avanço sobre o mar de 22 metros em largura e de 100 metros em comprimento
sobre a baía (em direção ao Edifício Fábio Ruschi), incluindo o espaço
utilizado pelos catraeiros desde 1940.
O relatório
de impacto do IEMA, Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, constata a inviabilização
da atividade desenvolvida pelos catraieiros; ainda, prevê a interferência
temporária no uso do canal por embarcações pesqueiras e possíveis abalos ao
entorno.
O
IEMA estabelece condicionantes para amenizar a situação da população impactada.
A Codesa deveria convocá-la para reuniões que a informasse sobre o projeto, a
fim de realizar as adequações sugeridas por suas entidades representativas tais
como associações de classe e de moradores. Não se sabe se isso foi feito.
O
fato é que a maior obra portuária desde a construção do Cais de Capuaba,
divulgada em 2009-10, vinha passando despercebida pela opinião pública.
Os
catraeiros, no entanto, manifestaram sua insatisfação com o deslocamento do seu
antigo ponto (pelas obras em andamento). Isso torna seu percurso mais lento e perigoso. Os catraeiros cederam todo
espaço ocupado desde o Século XVI para as atividades portuárias modernas. Constituem
remanescentes de ofício tradicional, com processo de tombamento como bem
imaterial, sob o
respaldo de direitos humanos de população tradicional (Convenção 169 OIT ‑
Organização Internacional do Trabalho).
Desta
forma, defendemos que a Codesa deve abrir discussão com a sociedade capixaba e
apresentar em plenária as reais consequências da modernização do Cais Comercial
de Vitória para o meio ambiente, para o patrimônio cultural e para a atividade
dos catraeiros.
Ainda,
em face desproporção da relação de forças entre catraeiros e a Autoridade Portuária
(Codesa), defendemos que os catraeiros devem ser ouvidos e tratados com a
devida reverência pela autoridade portuária. Afinal cumprem uma função que o Estado
ignora: a implantação do transporte aquaviário em cidades com potencial para
desenvolver este sistema.
Por
fim, advêm algumas questões a serem esclarecidas pela Codesa: quanto tempo de sobrevida operacional e comercial
do Porto de Vitória justifica a perda de uma atividade histórica como a dos
catraieros? A impossibilidade da reimplantação do sistema de transporte aquaviário
na Baía de Vitória? E a perda de espaços da cidade como os galpões, que muitos
de nós amamos?
sobre desenho João (John) de Mello |
A ampliação do porto com a necessidade de se demolir os galpões e a troca de local dos Catraieiros da Bahia de Vitória teve discursão dentro dos conselhos de cultura estadual e municipal? além dos outros conselhos que somam interesses como por exemplo o conselho de desenvolvimento urbano por exemplo e assim por diante?.
ResponderExcluirPorque algo tão complexo e de impacto na paisagem e intereferência direta na comunidade local, deveria ser ponto de pauta nos conselhos ligados a esta questão.
Fica uma dica descubram qual é o dia da reunião dos conselhos e levem a demanda para mesa de discursão.
Abçs Cleima
Vamos levar essa idéia para reunião de hjm 31 de março.
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