Projeto do superporto em Vila Velha espera aprovação da presidente Dilma - ESHOJE
Na manhã desta terça-feira (04), o
deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM), acompanhado do também
democrata e prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, apresentou um
projeto para a construção de um porto de água profundas na região de
Ponta da Fruta, em Vila Velha. A obra está inserida no Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e o investimento
estimado é de R$ 4,3 bilhões.
Os estudos de viabilidade técnica,
ambiental e econômica foram feitos pela empresa paulista DTA Engenharia
em conjunto com a Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa).
Durante um ano e meio, o projeto avaliou no litoral capixaba as regiões
de Ubu, Barra do Riacho, Ponta da Fruta e Praia Mole, apontadas como as
principais áreas com potencial para abrigar o empreendimento.
“A
profundidade natural da região é de 22 metros, sendo desnecessária a
obra de dragagem e derrocagem, que é a principal obra na construção de
porto, e isso possibilita uma operação com calado maior, de 20 metros,
podendo receber navios cargueiros de última geração. Podendo atracar
navios com até 380 mil toneladas”, explicou o diretor-presidente da
Codesa, Clóvis Lascosque.
A profundidade do porto de Vitória
é de, aproximadamente, 10 metros. Dessa forma, apenas navios com até 45
mil toneladas podem atracar no local.
Lascosque estima que, depois de
aprovado o projeto e contratada a empresa, a construção do porto deve
durar quatro anos. Na primeira etapa, a área do porto será de dois
milhões de metros quadrados. Na segunda fase, está prevista a ampliação
do empreendimento em mais um 1,9 milhão metros. Na última etapa, o porto
terá, no total, cinco milhões de metros quadrados e uma vasta área
rural em torno do porto para instalação de indústrias automobilísticas,
beneficiamento de soja, siderúrgicas, visando à importação e exportação
de mercadorias.Segundo o projeto apresentado, os
caminhões não vão trafegar pela Rodovia do Sol, eles vão trafegar por
uma via direita que interliga a BR-101 ao porto, em um trecho de 15 km.
Além disso, uma ponte de 4 km de extensão, passando por cima da rodovia,
vai interligar a parte terrestre ao porto, sem causa transtornos ao
trânsito.
“Toda a área de alagados será
preservada. Nossa preocupação é exatamente com o impacto ambiental. Esse
projeto vai ter uma responsabilidade muito grande com a parte
socioambiental”, afirmou o diretor-presidente da Codesa.
De acordo com o prefeito de Vila
Velha, não foi feita nenhuma pressão política com o objetivo de trazer o
empreendimento para o município canela-verde. Ele defendeu que a
escolha pela Ponta da Fruta foi uma decisão técnica devido às
características da região.
“O porto é importantíssimo porque vai
trazer uma nova linha de desenvolvimento, um novo momento de
desenvolvimento importantíssimo para o nosso município. Vai trazer
recurso, vai trazer um conjunto, um agregado de empresas que vão
proporcionar a geração de muitos empregos e muitas oportunidades para os
nossos jovens”, afirmou Rodney Miranda.
O deputado estadual, Theodorico
Ferraço (DEM), apresentou aos colegas de Casa, vereadores de Vila Velha e
diretores da Codesa presentes na reunião um manifesto que será entregue
ao governador Casagrande às 17 horas, desta terça-feira. O documento
prevê a assinatura de um decreto para desapropriação de moradias e
reserva da área para receber o porto. “Esse empreendimento é agora ou
nunca mais”, declarou o democrata.
A prefeitura vai fornecer ao
governo do Estado o cadastro imobiliário do município para que o
governador possa decretar a utilidade pública daquela área e, se for o
caso, para que os Governos Estadual e Federal façam o pagamento das
indenizações.
O projeto espera pela aprovação da
presidenta Dilma Rousseff (PT) e do ministro dos Portos, Antônio
Henrique Silveira. Além disso, também começarão a ser elaborados os
relatórios de impacto ambiental EIA/RIMA. A estimativa é que, em caso de
aprovação, ainda este ano comece a elaboração do projeto base e nos
próximos anos a instalação do porto.
Na manhã desta terça-feira (04), o
deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM), acompanhado do também
democrata e prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, apresentou um
projeto para a construção de um porto de água profundas na região de
Ponta da Fruta, em Vila Velha. A obra está inserida no Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e o investimento
estimado é de R$ 4,3 bilhões.
Os estudos de viabilidade técnica,
ambiental e econômica foram feitos pela empresa paulista DTA Engenharia
em conjunto com a Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa).
Durante um ano e meio, o projeto avaliou no litoral capixaba as regiões
de Ubu, Barra do Riacho, Ponta da Fruta e Praia Mole, apontadas como as
principais áreas com potencial para abrigar o empreendimento.
“A
profundidade natural da região é de 22 metros, sendo desnecessária a
obra de dragagem e derrocagem, que é a principal obra na construção de
porto, e isso possibilita uma operação com calado maior, de 20 metros,
podendo receber navios cargueiros de última geração. Podendo atracar
navios com até 380 mil toneladas”, explicou o diretor-presidente da
Codesa, Clóvis Lascosque.
A profundidade do porto de Vitória
é de, aproximadamente, 10 metros. Dessa forma, apenas navios com até 45
mil toneladas podem atracar no local.
Lascosque estima que, depois de
aprovado o projeto e contratada a empresa, a construção do porto deve
durar quatro anos. Na primeira etapa, a área do porto será de dois
milhões de metros quadrados. Na segunda fase, está prevista a ampliação
do empreendimento em mais um 1,9 milhão metros. Na última etapa, o porto
terá, no total, cinco milhões de metros quadrados e uma vasta área
rural em torno do porto para instalação de indústrias automobilísticas,
beneficiamento de soja, siderúrgicas, visando à importação e exportação
de mercadorias.
caminhões não vão trafegar pela Rodovia do Sol, eles vão trafegar por
uma via direita que interliga a BR-101 ao porto, em um trecho de 15 km.
Além disso, uma ponte de 4 km de extensão, passando por cima da rodovia,
vai interligar a parte terrestre ao porto, sem causa transtornos ao
trânsito.
“Toda a área de alagados será
preservada. Nossa preocupação é exatamente com o impacto ambiental. Esse
projeto vai ter uma responsabilidade muito grande com a parte
socioambiental”, afirmou o diretor-presidente da Codesa.
De acordo com o prefeito de Vila
Velha, não foi feita nenhuma pressão política com o objetivo de trazer o
empreendimento para o município canela-verde. Ele defendeu que a
escolha pela Ponta da Fruta foi uma decisão técnica devido às
características da região.
“O porto é importantíssimo porque vai
trazer uma nova linha de desenvolvimento, um novo momento de
desenvolvimento importantíssimo para o nosso município. Vai trazer
recurso, vai trazer um conjunto, um agregado de empresas que vão
proporcionar a geração de muitos empregos e muitas oportunidades para os
nossos jovens”, afirmou Rodney Miranda.
O deputado estadual, Theodorico
Ferraço (DEM), apresentou aos colegas de Casa, vereadores de Vila Velha e
diretores da Codesa presentes na reunião um manifesto que será entregue
ao governador Casagrande às 17 horas, desta terça-feira. O documento
prevê a assinatura de um decreto para desapropriação de moradias e
reserva da área para receber o porto. “Esse empreendimento é agora ou
nunca mais”, declarou o democrata.
A prefeitura vai fornecer ao
governo do Estado o cadastro imobiliário do município para que o
governador possa decretar a utilidade pública daquela área e, se for o
caso, para que os Governos Estadual e Federal façam o pagamento das
indenizações.
O projeto espera pela aprovação da
presidenta Dilma Rousseff (PT) e do ministro dos Portos, Antônio
Henrique Silveira. Além disso, também começarão a ser elaborados os
relatórios de impacto ambiental EIA/RIMA. A estimativa é que, em caso de
aprovação, ainda este ano comece a elaboração do projeto base e nos
próximos anos a instalação do porto.
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