Empreendimento também vai possibilitar abertura de condomínio logístico e industrial
Abdo Filho - A Gazeta
Na noite de ontem, foi dado o pontapé inicial do 12º projeto portuário do litoral capixaba, desta vez em São Mateus – entre as praias de Barra Nova e Urussuquara –, Norte do Espírito Santo. Trata-se do Complexo Logístico Industrial e Portuário Capixaba, empreendimento tocado pela Queiroz Galvão. Ainda não há cronograma fechado, mas a expectativa é de que as obras tenham início no primeiro semestre de 2014.
Em solenidade realizada no Palácio Anchieta, foram assinados o protocolo de intenções e um decreto municipal tornando de utilidade pública uma área de 100 milhões de metros quadrados no entorno do terreno do futuro Super Porto do Leste. A intenção dos investidores é que nessa grande área surja um condomínio industrial, cuja a produção seria escoada pelo porto. Empresas voltadas para produtos importados também poderiam instalar-se no complexo.
"O Brasil encontra-se numa situação de estrangulamento logístico. Não há por onde escoar a produção. Com a construção de um complexo desse porte, vários investimentos que hoje não saem do papel pela absoluta falta de infraestrutura serão viabilizados. Fizemos um estudo detalhado da costa brasileira e chegamos a São Mateus, local com ótimas condições físicas e logísticas. Temos todas as condições de escoar boa parte da produção de Minas Gerais e do Centro-Oeste", assinalou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Queiroz Galvão, Matheus Antunes.
Num primeiro momento, o porto trabalharia com minério de ferro, grãos, carvão e combustível. "Já temos contato com empresas que precisam de comprar ou escoar esses produtos e estão em dificuldades. Depois de fechada essa primeira fase, partiremos para a consolidação da retroárea", explicou o executivo.
Embora não tenha apresentado cronograma, Antunes disse estar no mesmo patamar dos demais portos-indústria anunciados recentemente no Estado – Manabi, em Linhares, e Porto Central, em Presidente Kennedy. "Estamos todos atrás de licenciamento ambiental e viabilidade econômica. Sob a ótica ambiental, o que está mais próximo de uma resolução é o da Ferrous (em Kennedy)".
Quando questionado sobre a quantidade de portos projetados para o litoral capixaba, Antunes não afastou a possibilidade de formar parcerias. "Existe sim essa possibilidade de associação, tanto com Manabi quanto com Porto Central. O que queremos é um projeto viável".
Porto Leste
Investimento
Cerca de R$ 1 bilhão.
Emprego
Cinco mil na primeira fase da operação.
Área
4,5 milhões de metros quadrados de porto e 100 milhões de metros quadrados de retroárea.
Local
São Mateus, entre as praias de Barra Nova e Urussuquara.
via http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1474438&page=130
Abdo Filho - A Gazeta
Na noite de ontem, foi dado o pontapé inicial do 12º projeto portuário do litoral capixaba, desta vez em São Mateus – entre as praias de Barra Nova e Urussuquara –, Norte do Espírito Santo. Trata-se do Complexo Logístico Industrial e Portuário Capixaba, empreendimento tocado pela Queiroz Galvão. Ainda não há cronograma fechado, mas a expectativa é de que as obras tenham início no primeiro semestre de 2014.
Em solenidade realizada no Palácio Anchieta, foram assinados o protocolo de intenções e um decreto municipal tornando de utilidade pública uma área de 100 milhões de metros quadrados no entorno do terreno do futuro Super Porto do Leste. A intenção dos investidores é que nessa grande área surja um condomínio industrial, cuja a produção seria escoada pelo porto. Empresas voltadas para produtos importados também poderiam instalar-se no complexo.
"O Brasil encontra-se numa situação de estrangulamento logístico. Não há por onde escoar a produção. Com a construção de um complexo desse porte, vários investimentos que hoje não saem do papel pela absoluta falta de infraestrutura serão viabilizados. Fizemos um estudo detalhado da costa brasileira e chegamos a São Mateus, local com ótimas condições físicas e logísticas. Temos todas as condições de escoar boa parte da produção de Minas Gerais e do Centro-Oeste", assinalou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Queiroz Galvão, Matheus Antunes.
Num primeiro momento, o porto trabalharia com minério de ferro, grãos, carvão e combustível. "Já temos contato com empresas que precisam de comprar ou escoar esses produtos e estão em dificuldades. Depois de fechada essa primeira fase, partiremos para a consolidação da retroárea", explicou o executivo.
Embora não tenha apresentado cronograma, Antunes disse estar no mesmo patamar dos demais portos-indústria anunciados recentemente no Estado – Manabi, em Linhares, e Porto Central, em Presidente Kennedy. "Estamos todos atrás de licenciamento ambiental e viabilidade econômica. Sob a ótica ambiental, o que está mais próximo de uma resolução é o da Ferrous (em Kennedy)".
Quando questionado sobre a quantidade de portos projetados para o litoral capixaba, Antunes não afastou a possibilidade de formar parcerias. "Existe sim essa possibilidade de associação, tanto com Manabi quanto com Porto Central. O que queremos é um projeto viável".
Porto Leste
Investimento
Cerca de R$ 1 bilhão.
Emprego
Cinco mil na primeira fase da operação.
Área
4,5 milhões de metros quadrados de porto e 100 milhões de metros quadrados de retroárea.
Local
São Mateus, entre as praias de Barra Nova e Urussuquara.
via http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1474438&page=130
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