bairros reféns do medo
Priscilla Thompsonppessini@redegazeta.com.br
De janeiro do ano passado a fevereiro deste ano, os moradores da Grande Vitória tiveram que conviver com, pelo menos, 21 toques de recolher que paralisaram escolas, postos de saúde e comércio. É o que aponta um levantamento feito pelo especialista em Políticas Públicas Roberto Garcia Simões, com base em matérias veiculadas pela imprensa nesse período. O número corresponde a mais de um toque de recolher por mês, em quatro municípios: Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra.
A população de Vila Velha foi a que mais sofreu. Dos 21 casos, nove ocorreram na cidade. Só no bairro São Torquato a ação se repetiu duas vezes no ano passado, em abril e novembro. Em ambos os casos, a escola do bairro não funcionou durante um dia inteiro.
Na maioria das vezes, o toque de recolher é determinado após a morte de algum traficante que atua na região e é imposto por meio de bilhetes afixados nas portas de lojas ou escolas. "É uma reação que tem como objetivo impor a lei do grupo rival, que foi atingido. A situação se torna comum, principalmente, onde o crime é menos organizado e mais violento", explica Simões.
De janeiro do ano passado a fevereiro deste ano, os moradores da Grande Vitória tiveram que conviver com, pelo menos, 21 toques de recolher que paralisaram escolas, postos de saúde e comércio. É o que aponta um levantamento feito pelo especialista em Políticas Públicas Roberto Garcia Simões, com base em matérias veiculadas pela imprensa nesse período. O número corresponde a mais de um toque de recolher por mês, em quatro municípios: Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra.
A população de Vila Velha foi a que mais sofreu. Dos 21 casos, nove ocorreram na cidade. Só no bairro São Torquato a ação se repetiu duas vezes no ano passado, em abril e novembro. Em ambos os casos, a escola do bairro não funcionou durante um dia inteiro.
Na maioria das vezes, o toque de recolher é determinado após a morte de algum traficante que atua na região e é imposto por meio de bilhetes afixados nas portas de lojas ou escolas. "É uma reação que tem como objetivo impor a lei do grupo rival, que foi atingido. A situação se torna comum, principalmente, onde o crime é menos organizado e mais violento", explica Simões.
Comentários
Postar um comentário