"São Paulo tem 1 milhão de ex-presidiários, mais de 200 mil presos, dezenas de milhares em unidades de internação, clínicas de reabilitação, albergues. Só a cidade de São Paulo tem mais de 10 mil moradores de rua. As famílias diretas dessas pessoas, submetidas a todo tipo de humilhação cotidiana, somam de 15% a 20% da população do estado. Essas pessoas convivem com os “brancos” de uma posição específica, que permite muita reflexão, muita compreensão. E trocam muitas percepções entre elas, construindo valores e posições bem consistentes. Em suma, eles conhecem “o sistema”; (...)." O jovem brasileiro da periferia passa cada vez mais longe da polarização esquerda versus direita, explica o professor Gabriel Feltran, do Centro de Estudos da Metrópole da USP.
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