"Quando o Brasil pensa em Dilma - independente das exaltadas paixões – pensa em versões Joãosantânicas dela: a mulher no Planalto ou na jovem guerrilheira. Ou nas projeções políticas: na presidente encurralada, na estadista sem talento. Oscilamos entre a coração valente ou na eleita capitulada. Mas quase ninguém lembra de sua maior e mais significativa experiência na política: Dilma foi gestora de Minas e Energia. Foi forjada nessas mesas, nessas planilhas, nessa mentalidade. Ela chegou ao Planalto alçada por Lula, mas sustentada politicamente, filosoficamente, estruturalmente pelo poder do extrativismo.
É onde minha crítica, infelizmente, vira diagnóstico. Pois ao vê-la sobrevoando a morte do Rio Doce, penso que Dilma não consegue ver ali um país. Quanto mais um bioma. Acho que ela vê um rombo, um custo, um acidente. Acho que ela vê, como bem apontou minha amiga Rebeca Lerer, um “efeito colateral chato e inevitável em seu tabuleiro desenvolvimentista”. E o Brasil dopado pelo expansão de consumo e a retração de direitos, segue sendo educado pela Pátria Mineradora a compreender o que é desenvolvimento como sua presidente: em Reais." Silvio Pedrosa via facebook
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